Fraudes, cobranças indevidas e produtos com defeito: como um advogado de direito do consumidor pode ajudar?

Descubra como escolher o advogado ideal para seu caso de Direito do Consumidor e proteja seus direitos. Leia nosso artigo e faça a escolha certa!

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Fraudes, cobranças indevidas e produtos com defeito: como um advogado de direito do consumidor pode ajudar?

Fraudes, cobranças indevidas e produtos com defeito fazem parte da realidade de milhares de consumidores todos os dias. Seja em uma compra online não entregue, em um débito que aparece no extrato sem explicação ou naquele produto novo que para de funcionar em poucos dias, o sentimento é sempre o mesmo: frustração, impotência e dúvida sobre o que fazer.

 

Essas situações, além de gerarem prejuízo financeiro, muitas vezes causam estresse, perda de tempo e impacto emocional. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) existe justamente para proteger quem se vê lesado por práticas abusivas ou falhas na prestação de serviços. Mas para garantir que esses direitos sejam realmente respeitados, contar com a orientação de um advogado especialista pode fazer toda a diferença.

 

Advogado Direito do Consumidor: Fraudes contra o consumidor, como identificar e reagir

As fraudes de consumo têm se tornado cada vez mais sofisticadas, especialmente em ambientes digitais. Golpes com boletos falsos, clonagem de cartões, vendas inexistentes em marketplaces e ligações falsas prometendo descontos são apenas alguns exemplos do que consumidores enfrentam diariamente.

Fraudes podem ocorrer em diferentes áreas do direito do consumidor, como contratos, fornecimento de produtos e serviços, e outras situações que envolvem relações de consumo. Em geral, a fraude é caracterizada quando há má-fé de uma das partes, que induz o consumidor ao erro com o objetivo de obter vantagem indevida. Em muitos casos, mesmo empresas legítimas podem ser responsabilizadas se não adotarem medidas eficazes de segurança na proteção de dados, nas formas de pagamento oferecidas e no fornecimento adequado de produtos e serviços, conforme as normas legais. A experiência dos advogados em lidar com fraudes é crucial para garantir que os consumidores sejam devidamente protegidos e que os responsáveis sejam punidos.

Quando o consumidor identifica que foi vítima de uma fraude, o primeiro passo é reunir provas: prints, recibos, registros de conversas, e-mails ou extratos bancários. Em seguida, é importante procurar um advogado especializado em Direito do Consumidor. Esse profissional pode orientar sobre o melhor caminho jurídico, que pode incluir medidas como: A responsabilidade dos profissionais na prestação de serviços jurídicos é fundamental para assegurar que todas as etapas do processo sejam conduzidas com competência e diligência.

  • Notificação extrajudicial à empresa;
  • Ação judicial com pedido de cancelamento da cobrança ou devolução do valor pago;
  • Pedido de indenização por danos materiais e morais, quando houver abalo comprovado.

A atuação jurídica permite não apenas buscar o ressarcimento do prejuízo, mas também contribuir para a responsabilização do infrator e a prevenção de novos casos.

Relações de Consumo: o que são e por que importam

As relações de consumo estão presentes no dia a dia de todos os brasileiros, desde a compra de um produto simples até a contratação de serviços públicos essenciais. Essas relações envolvem, de um lado, o consumidor — pessoa física ou jurídica que adquire bens ou serviços para uso próprio — e, de outro, o fornecedor, responsável pela oferta desses produtos ou serviços.

O direito do consumidor atua justamente para equilibrar essas relações, garantindo que os consumidores sejam tratados com respeito, tenham acesso a informações adequadas e possam exercer seus direitos de forma plena. As relações de consumo abrangem diversas áreas, como a aquisição de produtos em lojas físicas ou virtuais, a contratação de serviços de telefonia, energia elétrica, internet, transporte, entre outros.

A importância dessas relações vai além do aspecto econômico: elas impactam diretamente a qualidade de vida dos consumidores e a confiança no mercado. Por isso, conhecer os direitos e deveres nas relações de consumo é essencial para tomar decisões conscientes, evitar prejuízos e contribuir para um ambiente de consumo mais seguro e transparente.

Renato Schenkel da Cruz - Sócio Coordenador de Direito Cível, Consumidor e Imobiliário
Renato Schenkel da Cruz
Sócio Coordenador de Direito Cível, Consumidor e Imobiliário

Tipos de fraude contra o consumidor

Existem vários tipos de fraude contra o consumidor, incluindo a publicidade enganosa, a venda de produtos ou serviços com defeitos ocultos, a cobrança de preços abusivos e a falta de informação sobre os produtos ou serviços. Fraudes podem envolver também produto industrial, especialmente quando há omissão de informações sobre riscos ou características relevantes para a segurança do consumidor.

Além disso, a fraude pode ocorrer em diferentes áreas, como a venda de produtos, a prestação de serviços, a publicidade e a propaganda. Fraudes também podem ocorrer em serviços e produtos de construção, afetando diretamente a segurança e a qualidade das edificações.

É importante destacar a diferença entre pessoa natural e pessoa jurídica como vítimas de fraude, sendo que a legislação de defesa do consumidor oferece proteção específica para a pessoa natural, reconhecendo seus direitos em situações de superendividamento e outras práticas abusivas. O consumidor deve estar sempre atento e informado sobre seus direitos e deveres para evitar ser vítima de fraude.

Cobranças indevidas: o que a lei garante ao consumidor

Cobranças indevidas são uma das queixas mais recorrentes nos órgãos de defesa do consumidor. Elas podem ocorrer por erro do fornecedor, duplicidade de pagamento, cobranças após cancelamento de serviços ou inclusão de taxas e encargos não contratados. Mesmo valores pequenos, se cobrados de forma irregular, configuram prática abusiva.

O artigo 42, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor (CDC) é claro:

“O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.”

Ou seja, além da restituição, a lei prevê um acréscimo como forma de reparar o consumidor pelo transtorno causado. A aplicação dessas normas é de ordem pública, visando proteger o interesse social conforme a Constituição Federal. A responsabilidade objetiva do fornecedor por cobranças indevidas está prevista na seção II da responsabilidade do CDC, que trata das obrigações de reparação de danos causados aos consumidores.

A atuação do advogado é essencial nesses casos. Ele pode analisar o contrato, identificar se houve abuso ou descumprimento de cláusulas, e propor as medidas cabíveis — seja por meio de uma negociação extrajudicial ou ajuizando uma ação para reaver os valores pagos indevidamente. A relevância do processo civil é fundamental na defesa dos direitos dos consumidores, garantindo que as normas sejam observadas e que haja possibilidade de intervenções nas ações coletivas referentes a danos individuais e coletivos. Nessas ações coletivas, grupos de consumidores podem ser beneficiados por decisões judiciais em casos de cobranças indevidas, ampliando o alcance da proteção. Os efeitos erga omnes dessas decisões, conforme previsto no inciso III, abrangem todas as vítimas e seus sucessores, consolidando a aplicação do entendimento jurídico.

Quando há impacto emocional ou constrangimento, também é possível pleitear indenização por danos morais.

Por fim, vale ressaltar que as disposições transitórias do CDC podem prever regras específicas para adaptação de práticas de cobrança, garantindo uma transição adequada às novas normas.

Produtos com defeito: direitos e possibilidades de ação

Quando um produto apresenta defeito de fabricação, funcionamento ou não corresponde às características prometidas, o consumidor tem direito à reparação, substituição ou devolução do valor pago. Essas garantias estão previstas no Código de Defesa do Consumidor, que estabelece prazos claros para exigir solução — 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para bens duráveis, incluindo defeitos em bens imóveis ou serviços de construção. A responsabilidade também se estende a serviço art relacionado à instalação ou manutenção do produto.

O artigo 18 do CDC determina:

“Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.”

Além disso, a obrigação de fornecimento adequado de produtos e serviços é fundamental, devendo o fornecedor garantir qualidade, segurança e cumprimento dos prazos estabelecidos. O fabricante tem responsabilidade objetiva por produto industrial defeituoso, especialmente quanto à informação clara sobre riscos e propriedades específicas. Sociedades empresariais fabricantes também podem ser responsabilizadas em casos de defeitos, conforme previsto na legislação.

A harmonização das relações de consumo deve considerar tanto a proteção dos consumidores quanto as demandas de desenvolvimento econômico e tecnológico, visando garantir a qualidade de vida e segurança do consumidor.

Se o defeito não for resolvido dentro do prazo legal, o consumidor pode escolher entre a substituição do produto, o abatimento proporcional do preço ou a restituição imediata do valor pago, corrigido monetariamente. A reparação de danos está prevista na seção II da responsabilidade do CDC, abrangendo tanto produtos quanto serviços.

Nessas situações, o papel do advogado é fundamental para garantir que o consumidor não seja prejudicado. Ele poderá notificar formalmente o fornecedor, orientar sobre os documentos necessários (como nota fiscal e laudo técnico) e, se necessário, ingressar com ação judicial para exigir o cumprimento dos direitos previstos em lei. A proteção dos consumidores tem base na Constituição Federal, que estabelece diretrizes para a política nacional de defesa do consumidor e garante os direitos dos cidadãos.

Cobranças indevidas e abusivas: o que fazer e como um advogado pode agir

Cobranças indevidas são situações em que o consumidor é cobrado por valores que já foram pagos, por serviços não contratados ou até mesmo por erros administrativos da empresa. Além de comprometer o orçamento, essas cobranças muitas vezes geram desgaste emocional e transtornos financeiros, afetando não apenas indivíduos, mas também grupos de consumidores que podem ser impactados coletivamente por práticas abusivas.

Em muitos casos, o consumidor nem percebe de imediato a cobrança indevida — especialmente quando ela vem diluída em boletos ou faturas mensais. A análise dos extratos é fundamental, e a utilização de sistemas de bancos de dados auxilia no registro das cobranças, contribuindo para a proteção do consumidor e para a transparência nas relações de consumo. Quando identificada, é possível buscar a devolução dos valores, além de indenização por danos morais, a depender do impacto da cobrança, como o bloqueio de serviços ou a negativação do nome. A educação financeira é fundamental para evitar cobranças indevidas, pois promove a compreensão sobre o consumo responsável e os direitos e deveres dos consumidores.

O advogado especialista poderá analisar os extratos, reunir as provas da irregularidade, notificar a empresa e, caso não haja solução amigável, ingressar com ação judicial. Em ações coletivas, os efeitos das decisões podem alcançar todos os membros do grupo de consumidores lesados, conforme previsto no inciso III do artigo 103 do Código de Defesa do Consumidor, garantindo a abrangência da coisa julgada erga omnes. Com o suporte jurídico adequado, é possível garantir a reparação dos prejuízos e impedir que situações semelhantes se repitam. Além disso, é responsabilidade do estado proteger os consumidores, intervindo para garantir a segurança e os direitos nas relações de consumo.

Por fim, vale lembrar que as disposições transitórias do CDC podem prever regras específicas para a adaptação de práticas de cobrança, assegurando uma transição adequada e a observância dos direitos dos consumidores durante esse período.

Como funciona o atendimento jurídico no Direito do Consumidor

O atendimento jurídico voltado ao consumidor pode variar conforme a área do direito do consumidor envolvida, já que advogados especializados atuam em diferentes segmentos e jurisdições dentro dessa área. O processo começa com a escuta atenta do problema enfrentado. O advogado analisa todos os documentos — notas fiscais, contratos, comprovantes de pagamento, prints de conversas ou e-mails — e utiliza sistemas de bancos de dados para análise detalhada das informações do caso, identificando se houve violação ao Código de Defesa do Consumidor (CDC).

É importante destacar a diferença no atendimento entre pessoa natural (consumidor pessoa física) e pessoa jurídica, pois os direitos e procedimentos aplicáveis podem variar conforme a categoria do consumidor.

Após essa análise inicial, o profissional pode propor diferentes caminhos. Em situações mais simples, a solução pode ser extrajudicial: uma notificação formal à empresa solicitando a correção do erro ou o ressarcimento do dano. Esse tipo de abordagem costuma ser mais rápida e menos onerosa para ambas as partes, destacando a importância da boa fé nas negociações entre consumidores e fornecedores.

Entre os problemas mais comuns estão questões relacionadas ao fornecimento inadequado de produtos e serviços, como atrasos, vícios ou descumprimento de condições contratuais.

Nos casos mais complexos ou quando a empresa se nega a solucionar o problema, o advogado pode ingressar com uma ação judicial. Nesse cenário, o consumidor pode pleitear o cumprimento da obrigação, a devolução de valores pagos, a troca de produtos ou até indenização por danos materiais e morais — sempre com base em precedentes e na legislação vigente.

A atuação jurídica especializada garante ao consumidor não só o conhecimento técnico necessário, mas também mais segurança, respaldo e melhores chances de êxito em sua demanda. Além disso, a relevância das associações representativas na defesa dos direitos dos consumidores é fundamental para assegurar que suas necessidades e interesses sejam atendidos no mercado.

Conclusão: a importância de contar com apoio jurídico especializado

Problemas de consumo são mais comuns do que se imagina — e nem sempre são resolvidos com facilidade. Quando há resistência das empresas ou dúvidas sobre como proceder, a atuação de um advogado especializado em Direito do Consumidor se torna essencial. Esse profissional atua em diversas áreas do direito do consumidor, abrangendo desde fraudes até questões contratuais.

Esse profissional conhece profundamente os direitos assegurados pelo Código de Defesa do Consumidor e está preparado para orientar, negociar ou judicializar a demanda, sempre com foco na proteção do consumidor e na reparação dos danos sofridos. Além disso, é importante destacar o papel do Congresso Nacional na criação de leis de proteção ao consumidor, garantindo que os direitos dos cidadãos sejam sempre resguardados.

Os princípios da Política Nacional de Relações de Consumo, previstos no CDC e alinhados ao art 170 da Constituição Federal, incluem: ii ação governamental para proteção do consumidor, iii criação de mecanismos de defesa, iv educação do consumidor, v concessão de incentivos à formação de associações, v incentivo à melhoria da qualidade e segurança, vi coibição de práticas abusivas, vi instituição de órgãos de defesa, vii instituição de núcleos de conciliação, vii racionalização dos serviços públicos, viii estudo contínuo das relações de consumo e x prevenção do superendividamento. Esses princípios reforçam a harmonização dos interesses econômicos, o desenvolvimento sustentável e a proteção do consumidor.

Contar com apoio jurídico qualificado não é apenas uma forma de buscar justiça, mas também de fortalecer o equilíbrio nas relações de consumo. Diante de qualquer problema, o mais indicado é procurar orientação de um advogado de confiança. A relevância do controle de qualidade na proteção dos consumidores também não pode ser subestimada, pois assegura que produtos e serviços atendam aos padrões adequados de segurança e durabilidade.

Precisa de ajuda jurídica?

Na Garrastazu Advogados, atuamos com excelência na defesa dos direitos dos consumidores em todo o Brasil. Nosso escritório reúne uma equipe altamente qualificada, com vasta experiência em casos relacionados ao Código de Defesa do Consumidor e em pequenas causas, o que aumenta a probabilidade de um resultado favorável para os clientes. Nossa atuação estratégica abrange fraudes, cobranças indevidas, vícios em produtos e outras práticas abusivas que violam o Código de Defesa do Consumidor.

Atuamos em diversas áreas do direito do consumidor, incluindo casos que envolvem sociedades empresariais e suas responsabilidades perante o consumidor, como grupos societários, controladas e coligadas. Para garantir eficiência e transparência, utilizamos sistemas modernos de gestão de casos, que permitem o armazenamento, atualização e acesso seguro às informações dos consumidores.

Com mais de 25 anos de história, presença nacional e uma estrutura moderna e integrada, estamos prontos para oferecer soluções jurídicas seguras, eficientes e personalizadas — sempre com foco na proteção do seu direito. Destacamos também nossa atuação em São Paulo, onde contamos com profissionais especializados em diferentes áreas do direito, prontos para atender às necessidades específicas da região metropolitana.

  • Equipe com mais de 120 profissionais especializados.
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Se você está enfrentando algum problema de consumo e precisa de orientação, entre em contato com a nossa equipe. Estamos aqui para ajudar você a tomar decisões seguras e assertivas.

Ficou com alguma dúvida?

1. Quais problemas mais comuns são resolvidos no Juizado Especial Cível?

Casos de cobrança indevida, produtos com defeito, não entrega de mercadorias e serviços não prestados corretamente são frequentes no Juizado Especial, especialmente quando envolvem valores até 40 salários mínimos e não exigem perícia técnica complexa. A prevenção de problemas de consumo é essencial para evitar litígios desnecessários.

Grupos de consumidores podem ingressar com ações coletivas no Juizado Especial para defender interesses comuns, ampliando o alcance das decisões judiciais. Ao tratar dos efeitos dessas decisões, destaca-se o disposto no inciso III, que garante que a coisa julgada produza efeitos erga omnes, beneficiando todas as vítimas e seus sucessores. Além disso, a responsabilização do fornecedor por defeitos ou vícios nos produtos ou serviços está prevista na seção II da responsabilidade do CDC, que trata das obrigações de reparação de danos causados aos consumidores.

A relevância das ações coletivas e a participação das partes envolvidas são fundamentais para garantir a defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas.

2. Quanto tempo leva um processo de direito do consumidor?

O tempo varia conforme a complexidade do caso, o volume de provas e a região em que a ação é ajuizada. A racionalização dos processos judiciais (vii racionalização) é um princípio importante da política nacional de consumo, pois busca garantir maior eficiência e celeridade nas demandas de direito do consumidor. No Juizado Especial, muitas ações são resolvidas em até 6 a 12 meses, especialmente quando não há necessidade de recurso. Os meios de comunicação desempenham um papel crucial na divulgação dos direitos dos consumidores.

3. É possível resolver o problema sem entrar na Justiça?

Sim. Muitas vezes, a atuação extrajudicial de um advogado especializado pode resultar em acordo com a empresa, evitando a judicialização e solucionando a questão de forma mais rápida. A criação de mecanismos de mediação é essencial para resolver conflitos de maneira eficiente.

Além disso, a relevância do crédito responsável na prevenção de litígios não pode ser subestimada, pois práticas financeiras adequadas ajudam a evitar o superendividamento e promovem a educação financeira.

4. Como saber se meu caso realmente tem fundamento jurídico?

O ideal é consultar um advogado especializado em direito do consumidor. Ele fará uma análise técnica da sua situação, destacando a importância da revisão das normas de consumo para garantir a proteção dos consumidores, avaliará os documentos disponíveis e indicará as possibilidades legais de forma segura e responsável. Além disso, é fundamental considerar a relevância do desenvolvimento econômico na harmonização das relações de consumo, conforme orienta o art. 170 da Constituição Federal, que estabelece a necessidade de equilibrar os interesses econômicos com a proteção do consumidor e o desenvolvimento sustentável.

5. Como um advogado atua na defesa do consumidor em casos de fraude ou propaganda enganosa?

O advogado especializado em Direito do Consumidor tem o papel de orientar o cliente sobre seus direitos, reunir provas e adotar as medidas legais cabíveis. Em casos de fraude ou propaganda enganosa, isso pode envolver notificações extrajudiciais, ações judiciais para cancelamento de contratos, ressarcimento de valores pagos e pedidos de indenização por danos morais. A atuação técnica permite garantir que o consumidor tenha respaldo legal para exigir o cumprimento da lei e ser protegido contra práticas abusivas, sendo a vi coibição dessas condutas um dos princípios da política nacional de defesa do consumidor.

Além disso, é fundamental destacar a importância da vi instituição de órgãos especializados, como promotorias e núcleos de conciliação, para assegurar a efetiva proteção do consumidor e o combate a práticas ilícitas no mercado.

6. Quando as relações de consumo justificam a abertura de um processo judicial?

Quando há falhas na prestação do serviço, entrega de produto com defeito, cobrança indevida, propaganda enganosa ou qualquer prática que viole o Código de Defesa do Consumidor, é possível buscar reparação por meio de ação judicial. A abertura do processo é recomendada quando não há solução extrajudicial ou quando os danos são relevantes. A ação governamental (ii ação) é fundamental para garantir a defesa do consumidor, promovendo fiscalização e criando mecanismos específicos de proteção. Além disso, a instituição de núcleos de conciliação (vii instituição) é importante para a resolução de conflitos de forma mais célere e eficiente. O advogado analisa se a conduta da empresa violou o equilíbrio nas relações de consumo e orienta o consumidor sobre a melhor estratégia para buscar seus direitos.

7. O que diz o Código de Defesa do Consumidor sobre vícios ocultos em produtos?

O artigo 18 do CDC garante que o consumidor tem direito à substituição, reparo ou devolução do valor pago quando o produto apresenta defeito que o torne impróprio para uso. Nos casos de vícios ocultos — que não são perceptíveis no momento da compra — o prazo para reclamar é contado a partir do momento em que o defeito é constatado. É importante destacar que vícios ocultos podem ocorrer em produto industrial, exigindo atenção especial à rotulagem e informações fornecidas pelo fabricante para garantir a segurança do consumidor. A obrigação de reparação por vícios ocultos está prevista na seção II da responsabilidade do CDC, que trata da responsabilidade civil do fornecedor. A lei assegura que o consumidor não fique no prejuízo, e o advogado pode atuar notificando o fornecedor e, se necessário, ingressando com ação judicial.

8. Fui cobrado indevidamente no cartão de crédito. O que posso fazer com apoio jurídico?

O primeiro passo é reunir todas as evidências: faturas, comprovantes de pagamento, prints e protocolos de atendimento. Com esses documentos, o advogado poderá notificar a administradora do cartão ou o fornecedor responsável, exigindo o estorno da cobrança. É fundamental que as empresas utilizem sistemas de controle de cobranças eficientes para evitar erros e proteger o consumidor contra cobranças indevidas. Caso não haja solução, é possível ajuizar uma ação com base no artigo 42 do CDC, que garante a devolução em dobro do valor cobrado indevidamente, com correção monetária. Além disso, pode-se pleitear danos morais, se houver constrangimento ou negativação indevida. Vale lembrar que, durante a adaptação de práticas de cobrança, devem ser observadas as disposições transitórias do CDC, que estabelecem regras temporárias para a implementação dessas normas.

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