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Pensando em entrar com uma reclamatória trabalhista, mas não sabe por onde começar?
Este guia rápido reúne as informações essenciais do Direito do Trabalho para que você entenda seus direitos trabalhistas e chegue ao advogado mais preparado.
O que é uma reclamatória trabalhista no Direito do Trabalho?
A reclamatória trabalhista é o instrumento central do Direito do Trabalho, ramo jurídico que surgiu no Brasil com a criação da CLT em 1943, durante o governo de Getúlio Vargas.
Seu objetivo é garantir a proteção dos trabalhadores e equilibrar as relações trabalhistas entre empregados e empregadores, reconhecendo que existe desigualdade na força e nos interesses das partes.
Por meio dessa ação, o trabalhador pode buscar perante o Judiciário a efetivação de direitos trabalhistas previstos em leis, artigos da CLT e na jurisprudência do TST.
Trata-se de um instrumento de segurança jurídica e de igualdade, adaptado às transformações da sociedade e às necessidades de atualização.
Quando cabe uma reclamação conforme a legislação trabalhista?
A reclamatória é cabível quando há descumprimento de normas ou contratos de trabalho, por exemplo:
- Falta de pagamento de salários e verbas rescisórias;
- Irregularidades na jornada de trabalho;
- Ausência de depósitos de FGTS;
- Diferenças salariais e adicionais de insalubridade;
- Violação de direitos coletivos ou individuais.
Assim, cada caso exige análise técnica, considerando o conteúdo da lei, o texto da CLT, as decisões judiciais e a interpretação dos órgãos de atuação da Justiça do Trabalho.
Quais direitos podem ser pedidos em juízo?
No Direito do Trabalho, a reclamatória trabalhista é a via pela qual o empregado busca perante o Estado o cumprimento de seus direitos trabalhistas.
Esses pedidos estão amparados por normas da CLT, artigos constitucionais e decisões do TST, que, em conjunto, formam um sistema de segurança jurídica. Entre os principais direitos que podem ser reclamados estão:
- Salários atrasados e diferenças de pagamento;
- Férias acrescidas de 1/3;
- 13º salário;
- Depósitos de FGTS;
- Horas extras e adicionais legais (insalubridade, periculosidade e noturno);
- Indenização por danos morais ou materiais em razão da relação de trabalho.
Esse ramo do direito tem como objetivo equilibrar as relações entre empregadores e empregados, corrigindo desigualdades históricas na exploração da mão de obra no Brasil.
Quais provas podem ser juntadas?
A prática mostra que documentos como CTPS, contracheques, contratos, extratos de FGTS e registros de jornada são fontes essenciais. Testemunhas e mensagens eletrônicas também são importantes, dependendo do contexto e das nuances de cada caso.
O que esperar de verbas indenizatórias?
As empresas podem ser condenadas ao pagamento de verbas indenizatórias em situações de despedida sem justa causa, acordo rescisório ou reconhecimento de direitos não quitados.
Entre elas, estão: aviso prévio, multa de 40% sobre o FGTS e indenizações por danos. A aplicação dessas verbas depende da forma de extinção do contrato e da análise das partes envolvidas, sempre conforme a norma legal e a jurisprudência vigente.
Importância da análise de viabilidade jurídica
Antes de ingressar com uma reclamatória trabalhista, é essencial que o empregado conte com a avaliação técnica de um advogado especialista em Direito do Trabalho. Esse ramo jurídico surgiu no Brasil como resposta histórica à necessidade de equilibrar as relações entre empregadores e empregados, consolidando direitos trabalhistas em um conjunto de normas que garantem segurança e justiça social.
Cada relação de trabalho possui particularidades: a forma de contratação, o conteúdo dos contratos, as alterações ao longo da carreira e até o número de horas na jornada influenciam no resultado de uma ação. Por isso, a análise de viabilidade jurídica deve considerar não apenas o artigo legal aplicável, mas também a jurisprudência consolidada, as decisões dos tribunais e os princípios que regem o direito social.
Um advogado experiente atua como fonte de orientação confiável, interpretando a norma, avaliando riscos e indicando as melhores estratégias. Esse órgão de apoio ao cidadão (a advocacia) tem papel central na elaboração da defesa e na busca do reconhecimento das verbas devidas.
Na prática, o trabalhador evita erros processuais, dúvidas sobre provas e interpretações equivocadas da lei. A participação de especialistas garante que a relação entre empregado e empregador seja analisada com clareza, de acordo com a história, a origem e as especificidades do Direito do Trabalho em nosso país.
Na Garrastazu Advogados, temos profissionais com sólida formação e experiência em diversas áreas do curso trabalhista, preparados para oferecer a melhor assessoria. Se você acredita que seus direitos trabalhistas foram desrespeitados, fale conosco.
Mitos e Verdades sobre a Reclamatória Trabalhista
Um trabalhador sem provas documentais não consegue ajuizar a ação.
➡️ Mito. Testemunhas, mensagens e até perícias podem comprovar direitos na Justiça do Trabalho.
A empresa é obrigada a apresentar recibos de pagamento e registros de jornada.
➡️ Verdade. O ônus da prova documental geralmente recai sobre o empregador.
Todos os direitos trabalhistas permanecem mesmo após o prazo prescricional.
➡️ Mito. Passado o prazo, ocorre a extinção da pretensão e os valores não podem mais ser cobrados.
A reclamatória trabalhista pode incluir indenizações por danos morais.
➡️ Verdade. A CLT, em seus arts. 223-A a 223-G, prevê reparações extrapatrimoniais.
O trabalhador pode pedir todas as verbas rescisórias em caso de rescisão indireta.
➡️ Verdade. Nessa situação, o empregado recebe as mesmas verbas da dispensa sem justa causa.
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